O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais decidiu pôr fim às escolas cívico-militares no Estado. Até mesmo as nove unidades que já estão implantadas deverão revogar o modelo, além da consulta que não acontecerá mais. A implantação das escolas cívico-militares foi alvo de diversas manifestações contrárias e levou à queda do secretário de Educação, Igor Alvarenga, que já vinha desgastado com o governo estadual.
O modelo de escola cívico-militar começou a ser implementado no Brasil na gestão de Jair Bolsonaro à frente da presidência. Alvo de críticas, o projeto costuma ser gerido por uma Associação privada que faz a gestão dos militares e civis que atuam na escola. Segundo o governo estadual, as decisões da gestão civil da escola não seriam impactadas, pois a gestão pedagógica da escola continuaria a ser dos atuais diretores e especialistas.
Vários municípios do Estado tinham estado na pré-seleção. Eram mais de 700 escolas que deveriam fazer uma consulta pública à comunidade para discutir a implantação do modelo. Só em Unaí, na região da RIDE-DF, eram sete escolas pré-selecionadas.